Os componentes da Diretoria da Associação Atlética Ferroviária, tendo à frente o presidente João Francisco Chavari, juntamente com os integrantes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, recepcionaram, na noite da última segunda-feira (28/01), nas dependências do clube, inúmeras autoridades da terrinha que foram prestigiar o lançamento do Hino Oficial do Tricolor Botucatuense, bem como uma justíssima homenagem prestada a um dos seus dirigentes mais antigos: Álvaro Picado Gonçalves.
Foi uma solenidade bastante simples, porém, pra lá de importante para a história desta agremiação que completará, no mês de maio, 69 anos de profícua existência; com certeza, este acontecimento ficará gravado para sempre nos anais desse clube que, sem sombra de dúvidas, faz a alegria de uma imensidão de associados.
Primeiramente, o Diretor Social Domingos Chávari Neto, um dos expoentes desta administração, responsável pelo cerimonial, fez a apresentação do HINO DO TRICOLOR. Evidentemente que muitos dos presentes fizeram uso da palavra. Uns agradeceram o presidente João Chávari e toda a sua equipe pelo belo trabalho que vêm desempenhando; por sua vez, o máximo mandatário tricolor agradeceu a todos que colaboraram com a sua gestão, fez uma explanação sobre o que foi feito nestes três anos do seu primeiro mandato e, ao final, fez um elogio especial aos seus colegas, Carlinhos Winckler (tesoureiro) e Domingos Chávari Neto (diretor social). Outros enfocaram o crescimento invejável que o clube obteve nos últimos anos e também aqueles que usaram o microfone para enaltecer, especialmente, a oficialização do HINO DO TRICOLOR.
Todos os discursos foram prazerosos de se ouvir, inclusive, o de um associado diferenciado que esteve representando o Poder Público, Doutor Waldemar Pereira de Pinho – o ilustre Secretário da Saúde do município fez questão de confessar que apesar de não ser um sócio freqüente tem acompanhado, bem de perto, o progresso do clube; no entanto, os maiores aplausos da noite foram direcionados ao “dono” da letra do hino, Cláudio Fanella, aliás, uma letra muito original, que conta com riqueza de detalhes a trajetória do nosso querido tricolor; com muita espontaneidade, o compositor botucatuense – que recebeu uma bonita “Placa de Prata” dos diretores tricolores – falou da árdua tarefa que enfrentou para escrever a letra da canção que resume a história de vida do clube, recordou os tempos em que participava do programa infantil “NO REINO DA GURIZADA”, realizado aos domingos, no auditório da PRF- 8 Rádio Emissora de Botucatu e, por fim, prestou uma homenagem ao inesquecível presidente da Ferroviária, Doutor Plínio Paganini.
Como bem diz um trecho da letra do Hino “… Do alto do morro, do apito do trem, o futuro é agora, a vitória também…”, o ilustre compositor também teve a felicidade de mostrar o seu lado vitorioso; como num “toque de mágica”, durante a sua apresentação, que não durou mais que 10 minutos, o trem passou lá no “morro” e, para a surpresa de todos, apitou. Quanta estrela!
Um pouco mais adiante, as atenções se voltaram ao homenageado, que teve o seu nome estampado nas salas da Secretaria do clube e, como não poderia ser diferente, não faltaram lances de muita emoção durante todo o transcorrer desse ato de reconhecimento. O chefe do cerimonial, de um jeito muitíssimo carinhoso, entre outras coisas, contou um pouco do que representou para o clube e, principalmente para a cidade, o sempre simpático cidadão Álvaro Picado Gonçalves, revelando um pouco da sua atuação aqui, ali e lá (não foi nada fácil; mesmo porque, é quase impossível tentar relatar o desenvolvimento do trabalho de um homem tão atuante e que tem propósitos voltados para o bem comum) nesse tempo todo e, por último, deu espaço para os corações se manifestarem. Haja coração!
Claro que a figura exemplar de um homem dedicado, que viveu toda a sua vida “dividindo tudo”, e que na oportunidade estava recebendo apenas um pouquinho do muito que sempre fez por merecer, transformou-se no ponto alto das comemorações; não era para menos, afinal, são mais de 50 anos de dedicação a um clube que, de um time de futebol no passado, transformou-se numa das maiores entidades poli esportivas de todo o nosso Estado.
Enfim, mais uma vez, sentimos os sabores de uma vida bem vivida e, como já virou rotina nesta nossa vidinha incerta (apesar das tantas “certezas” que nos acompanham) vivemos mais um momento de muita alegria e satisfação. “Nóis”, que nascemos lá na Ferroviária e que aprendemos muito na vida com um dos “ferroviários” mais respeitados que nossa cidade conheceu: Plínio Paganini, estamos felizes por ver o nosso clube crescer cada vez mais e, principalmente, por podermos participar de “encontros” como este de segunda-feira, onde pessoas especiais têm o seu reconhecimento firmado.
Parabéns querido amigo Álvaro Picado Gonçalves, por receber tão justa homenagem. Parabéns grande companheiro João Francisco Chávari, pelo sucesso alcançado nesta sua primeira etapa à frente desse clube que hoje é orgulho de toda uma cidade. Parabéns demais colegas do “dia-a-dia” na nossa conceituada e sempre gloriosa Associação Atlética Ferroviária (diretores, conselheiros e funcionários) por abraçarem, darem suporte e, sobretudo, por lutarem por tudo o que “faz bem” a esse clube maravilhoso.
Em ritmo tricolor, ou melhor, nas cores branca, preta e vermelha, envio o meu carinhoso abraço semanal aos meus amigos Nando Miranda, Celso Titon e Rinaldo dos Santos, que trabalharam na gravação do Hino da Ferroviária e, em especial, a dois tricolores de “carteirinha”, coincidentemente leitores freqüentes dos meus “argumentos” semanais: o eterno presidente tricolor Antonio Bonome, e o grande “matador”, José Ricardo da Silva, um craque que tinha faro de gol no saudoso “Galo do Espigão”, na década de 60.