Presidentes de clubes de Botucatu fazem apelo a associados para manter quadros de funcionários e estruturas
AAF, AAB e BTC se unem para pedir que associados não deixem de pagar suas mensalidades
Nesta terça-feira, 6, pela primeira vez, os presidentes dos três tradicionais clubes recreativos de Botucatu se reuniram para fazer um apelo em conjunto aos associados. João Chavari, representando a Associação Atlética Ferroviária (AAF), Jânio Gonçalves, da Associação Atlética Botucatuense (AAB) e Marinho Almeida, do Botucatu Tênis Clube (BTC), relatam que os clubes enfrentam dificuldades financeiras para manter seus quadros de funcionários e estruturas.
“A situação está beirando o desespero. Com a queda na arrecadação das mensalidades, por conta da pandemia do COVID-19, torna-se praticamente impossível manter o clube preservado, bem como as famílias que dependem dos salários dos colaboradores”, comenta João Chavari, da AAF.
“Somando os três clubes, são mais de 130 famílias que dependem diretamente do trabalho desenvolvido nos clubes e, infelizmente, não temos a quem recorrer, a não ser os próprios associados. Pedimos, encarecidamente, que todos que puderem honrem com o pagamento das mensalidades, pois precisamos disso para continuar com os clubes em ordem e sem mais demissões”, ressalta Jânio Gonçalves, da AAB.
“A contribuição do associado é de em média, R$ 5,00 por dia, se distribuir o valor da mensalidade. Sabemos que não está fácil para ninguém, mas pedimos este apoio para que não prejudiquemos nossos funcionários que tanto se dedicam nos seus afazeres”, reitera Marinho Almeida, do BTC.
Desde o início da pandemia, mais de 40 colaboradores foram desligados dos clubes e os presidentes não descartam a possibilidade de haver mais demissões. Tradicionais e cheios de história, a Ferroviária, a Botucatuense e o Tênis, como carinhosamente são conhecidos, fazem parte da história de Botucatu e de milhares de botucatuenses que viveram momentos de alegria e paz. “Estamos lutando e orando, junto com o mundo, para que essa pandemia acabe logo para estarmos todos juntos novamente”, conclui João Chavari.