Essa expectativa não demorou muito para se transformar em realidade, pois as pessoas interessadas em desenvolver esse projeto (que, diga-se, tinham conhecimento dos riscos que um evento desse porte poderia correr) acreditavam no potencial do “clube da baixada” e, mais ainda, na qualidade do seu quadro associativo.
Após algumas reuniões, sempre com o departamento social à frente – aliás, muito bem representado pelo diretor Domingos Chavari Neto – ficou estabelecido que a primeira edição deste evento seria realizada na véspera do feriado de 12 de outubro daquele mesmo ano.
Não deu outra, o baile aconteceu e tudo caminhou de maneira bastante positiva, com o clube recebendo um público recorde. Nem mesmo o forte temporal que castigou a cidade naquela madrugada conseguiu apagar o brilho da festa; a promoção acabou sendo coroada de pleno êxito.
Como a maioria dos clubes associativos da região (e porque não dizer, do país) quase sempre é administrada no “vermelho” e um acontecimento desse porte necessita de altos investimentos, esse grande festejo, típico dos países com clima tropical corria o risco de não acontecer este ano, tanto que três meses atrás, estava totalmente descartada pela Diretoria do clube.
No entanto, a força de um “fenômeno” que vem norteando os diretores de clubes botucatuenses (atualmente, o relacionamento entre esses dirigentes é digno dos maiores elogios) “falou” mais alto e transformou-se no embalo que a diretoria tricolor precisava para promover este baile pela segunda vez.
A maior prova de que predomina uma cordialidade admirável entre todos esses dirigentes é que um dos maiores responsáveis por termos vivido aquela noite especialíssima foi um colega de outro clube, ou melhor, o diretor social do simpático “Dragões da Vila”, Antonio Cecílio Junior, o Juninho da Cine Vídeo Locadora, que não só nos incentivou como também nos deu diretrizes para a efetiva realização da festa.
Se isso não bastasse, em meio à multidão que tomou todos os espaços do conjunto aquático da Ferroviária (mais de três mil pessoas) estavam vários amigos diretores da Associação Atlética Botucatuense, Botucatu Tênis Clube, Dragões da Vila, Nova Aurora e de outras agremiações expressivas da terrinha.
Enfim, mais uma vez, o “BAILE DO HAWAI” da nossa querida Ferroviária, foi sucesso absoluto de público, alegria e descontração. Os integrantes da comissão organizadora (formada pelo Presidente João Chavari e pelos colegas Domingos Chavari Neto, Edgar Pain, Fábio Gonçalves e Carlinhos Winckler) montaram uma estrutura invejável, tanto em termos de segurança, pois nenhuma anormalidade ocorreu (apenas três “engraçadinhos” conseguiram pular nas piscinas), como em nível de decoração. Tudo estava lindo demais; além disso, a noite que estava totalmente estrelada acabou ficando ainda “mais criança”.
Os artistas contratados para animar o público nos dois ambientes (Allan e Daniel, “Axé Requebradeira”, “Geração Swing”, DJ Gerson Martins e a famosa Banda “The Champ”) fizeram a diferença; o que não faltou foi animação.
“Nóis”, que também somos filho Dele, o Protetor do Mundo, e por sermos “obedientes” fizemos por merecer um presente desse porte, também estivemos lá e curtimos uma noite maravilhosa.
Pena que até os meus “irmãos” – afinal, “nóis”, diretores do tricolor mais querido da cidade compomos uma grande família – pactuaram de um mal que, há muito vem atrapalhando o desenvolvimento do nosso país: O MONOPÓLIO. Lamentavelmente “priorizamos” uma única marca de cerveja.
Parabéns, caro Presidente João Francisco Chávari, por ter a coragem de apoiar integralmente uma iniciativa dessa grandeza. Parabéns, prezado Diretor Social Domingos Chavari Neto e demais componentes da comissão organizadora pelo sucesso conquistado nesta festança que, não tenho dúvida nenhuma, a partir do próximo ano fará parte do calendário de eventos do município. Parabéns membros de toda a cúpula da Associação Atlética Ferroviária por receberem do nosso Pai a proteção que necessitavam para proporcionar aos associados e convidados uma noite inesquecível.
Mesmo sem ter bebido uma única “latinha” (redonda, ou…), envio nesta semana um carinhoso abraço a um leitor especial e companheiro de lutas intermináveis em favor dos menos favorecidos; um irmão que a vida me presenteou há longos trinta anos e com quem tive a grata satisfação de conversar na última terça-feira: Doutor Mário Colombeli, o homem mais forte da conceituadíssima DURATEX, e também ao assíduo leitor dos meus artigos, que aniversariou do último dia 19, Vilson Roberto Christophano.